Pela primeira
vez trago ao meu blog essa linda autora de romances contemporâneos e dona de
muito talento que tive o prazer de conhecer no início deste ano. Josy Stoque. Confira.
Primeiramente gostaria de
perguntar quem é Josy Stoque e quais seus hobbies favoritos?
Sou
sonhadora, pisciana e apaixonada por gatos. Meus hobbies são ler, escrever,
maratonar séries e assistir filmes, principalmente de heróis.
Você é formada em publicidade e
chegou a exercer a função durante 10 anos. Como foi para você quando percebeu
que queria ser escritora? E o que te levou a mudar de profissão?
Eu
sempre quis ser escritora, mas tinha aquela ideia de que não havia
possibilidade de renda através da arte. Realmente, a jornada de um escritor
profissional no Brasil é árdua e longa, porém, tudo mudou quando a Amazon veio
para o Brasil e eu comecei a receber “salário” mensal sobre minhas vendas
online. Mesmo assim, mantive as duas profissões por um tempo, até que pude me
dedicar inteiramente ao que eu realmente nasci para ser: escritora.
Quais seus autores favoritos e
algum deles te inspiram?
Acho
difícil escolher alguns. Todos alimentaram meus sonhos de alguma forma e foram
importantes na minha jornada pessoal. Vou citar alguns grandes nomes: José de
Alencar, Machado de Assis, Sidney Sheldon, Agatha Christie, Danielle Steel,
Stephenie Meyer.
Tem algum livro que você leu que
marcou sua vida?
Muitos
(risos). Não saberia escolher algum.
Fora seus livros, qual livro
indicaria a seus leitores?
Chuta
que é Carma, da Vanessa Bosso; Princesa da Lapa, de Danilo Barbosa; O Safado do
105, da Mila Wander; O Pássaro, da Samanta Holtz; Quando a Noite Cai, Carina
Rissi; Um Doce de Confeiteiro, Janaina Rico; Pecadora, Nana Pauvolih.
Quanto tempo demora para escrever
um livro e como separa tempo para cuidar de outras coisas em sua vida?
Cada
livro leva seu próprio tempo para ser escrito, portanto, já escrevi um livro em
três semanas, e outro em um ano e meio. Minha média são dois livros por ano.
Minha prioridade é a escrita, mas, divido meu tempo diário com as divulgações
das obras já lançadas e em responder aos comentários e perguntas dos leitores.
De onde surgem as ideias para
escrever um livro?
Da
vida, da observação, de conversas, passeios, filmes, séries, livros, etc...
Você gosta de escrever em silêncio
absoluto ou prefere ouvir música enquanto trabalha?
Depende do dia, do meu humor, da
minha concentração, da cena e do livro.
Está cada vez mais difícil
publicar um livro, um dos principais motivos é o financeiro. Qual foi a maior
dificuldade em ter seu primeiro livro publicado. Como foi para você essa
experiência?
Na
verdade, está cada vez mais fácil publicar um livro de forma independente, seja
pelas plataformas Wattpad e Amazon, ou através de gráficas. O que ainda é
difícil é ser selecionado por editoras, mas isso tem acontecido com cada vez
mais frequência. Quando comecei, em 2010, ainda não havia essas facilidades e
as editoras definitivamente não abriam as portas para autores iniciantes e
desconhecidos. Tive que investir do meu bolso para que uma editora por demanda
publicasse o livro, porém, não havia distribuição, outra trava para o avanço
dos livros nacionais nas livrarias. Publicar um livro é como abrir uma empresa:
você investe primeiro para depois ter lucro. Felizmente, em 2013, com a chegada
da Amazon ao Brasil, comecei a receber retorno financeiro bem maior e
constante, a ponto de, em 2014, deixar a profissão de publicitária e me dedicar
cem por cento à carreira de escritora.
Enquanto escreve você costuma
compartilhar um pouco da história para pedir conselhos?
Tenho
leitores betas que acompanham a escrita capítulo por capítulo e me ajudam a ter
um retorno sobre a obra antes de publicar.
Quando iniciou como escritora já
começou com esse gênero literário ou escrevia outro tipo de literatura?
Eu
escrevo literatura contemporânea. Comecei com romance de fantasia, depois parti
para o erótico, mas ainda me dediquei a um conto de fadas com mitologia, ou
seja, outro livro fantástico. Em seguida escrevi uma trilogia erótica, duas
comédias românticas picantes, um drama erótico, a coleção de romances
eróticos-policiais e um histórico erótico. Eu escrevo o que tenho vontade, não
me prendendo a nada. Mas como eu gosto de escrever cenas sexuais, e meus
leitores aprovam, me tornei conhecida pelo gênero erótico.
Como autora de livros eróticos,
como você vê a mudança nesse segmento, você acha que as pessoas passaram a
aceitar mais?
Já faz tempo! Desde o boom da trilogia 50 Tons de Cinza, em 2012, as
leitoras passaram a se sentir menos inibidas com literatura erótica, que sempre
existiu, desde os romances de banca, como Sabrina e Júlia. Hoje o gênero figura
entre os romances mais vendidos do país, quiçá do mundo.
De onde vêm os personagens de suas obras? De
alguma forma se relaciona com alguém que conhece?
Tudo que eu escrevo eu já vi, pois é literatura contemporânea. Se não
vi, imaginei. Mas acredito que tudo faz parte da experiência vivida.
Você se identifica com as personagens de suas
obras que são sempre personagens femininas com personalidades fortes e
marcantes?
Totalmente, por isso escrevo personagens femininas independentes. E
ainda aproveito para levar um tipo de heroína nova para minhas leitoras, para
que elas descubram que podem ser donas de suas próprias vidas, sem ter que
esperar por um príncipe para resolvê-la. Vamos à luta, mulherada!
Qual a mensagem você busca passar através de
suas obras?
Esperança, amor, família, autoconhecimento e superação.
Qual a sensação de ir a uma loja e encontrar
um livro seu à venda?
É maravilhosa! Espero um dia ver todos nas prateleiras das livrarias!
Qual foi sua reação quando recebeu o convite
da revista Nova Cosmopolitan para um depoimento sobre sua carreira como
escritora de livros eróticos?
Foi incrível! Ainda mais porque o depoimento, com foco na minha
carreira, também teve box com as autoras internacionais mais badaladas do
momento, de quem sou fã.
Das obras que escreveu, tem alguma favorita?
Não (risos). Seria o mesmo que você pedisse a uma mãe que escolhesse
seu filho favorito.
Quais dos seus livros tem maior sucesso?
A trilogia Puro Êxtase, que fala da superação de uma mulher após o
divórcio, e seu recomeço e busca pela felicidade.
Em algum momento já passou em sua mente mudar
o gênero literário que você escreve?
Como eu disse na pergunta anterior, eu escrevo o que tenho vontade.
Tenho na lista de próximos escritos até mesmo uma distopia.
Você consegue lidar bem com as críticas?
Sim, críticas são aprendizados essenciais.
Sobre as suas conquistas, o que mais te faz
feliz?
Poder me dedicar totalmente à carreira.
Para encerrar deixa uma dica para quem ainda
está em início de carreira com escritor.
Leia muito, escreva mais ainda e não se canse de revisar. Seja
autocrítico, profissional e estude bastante para oferecer o melhor de você aos
seus leitores.
Obrigada, Luana. Amei. Beijos
ResponderExcluirEu também amei, você é sempre um amor.
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